terça-feira, maio 30, 2006

O NEOLOGISTA CHICO GERARDO

A STRANS, através do inteligente gestor Chico Gerardo, descobriu de repente que não utiliza radar móvel para arrancar dos motoristas mais apressados uma grana extra. Interessante a descoberta. Principalmente porque a própria STRANS, desde a implantação do sistema de radares que mudam de lugar diariamente, distribuía comunicado para a imprensa grifando bem as palavras “os radares móveis estarão hoje nos seguintes locais”. E nominava as avenidas escolhidas.
Chico Gerardo, depois que viu a decisão judicial dizendo que eles eram ilegais em todo o país, transformou rapidamente os seus radares móveis em "radares estáticos". Esperto e rápido no gatilho. Chico explicou ainda, em entrevista na TV, que radar móvel é aquele que fica se movendo, se deslocando. E não seria o caso dos seus, que são movidos pelos funcionários mas ficam estáticos, paradinhos, depois da escolha do local onde devem atuar.
Há de se perguntar aos motoristas de todo o país: alguém já viu, por acaso, neste mundão que Deus criou, algum radar correndo atrás ou na frente de um carro para registrar velocidade? Claro que não! Mas o Chico disse que tem e ele é administrador sério.
Tudo bem. Recorra-se ao dicionário. No Aurélio, móvel significa o “que se pode mover”. Ou seja, é aquilo que pode ser movido. Exatamente o que ocorre com os radares do Chico, que são transportados para locais estratégicos, de preferência onde o motorista só descobre depois que foi flagrado acelerando um pouquinho mais.
Vejamos, por exemplo, a avenida Maranhão. O “radar estático” do Chico, que deveria ficar à altura do Centro Administrativo, onde há maior fluxo de pedestres, inteligentemente é movido para uns duzentos metros mais adiante. É exatamente neste espaço que o motorista, normalmente mais cauteloso em frente ao Centro Administrativo, acelera um pouco mais para passar a quinta marcha. Aí o resultado é aquele clic-clic do “radar estático”.
Caramba! O Chico está errado. Se é “radar estático” por que se move internamente para acompanhar a velocidade dos incautos e ainda bater foto pra dedurar? Pelo mesmo Dicionário Aurélio, estático quer dizer “imóvel como estátua, hirto, que se acha em total estado de repouso".
Fiquemos com o Aurélio, portanto. Ficar com o Chico e ser impaciente no trânsito dá prejuízo.

quarta-feira, maio 24, 2006

A CUMPLICIDADE IGUALA NA CULPA

O deputado do PFL piauiense Ciro Nogueira, corregedor da Câmara, está perdendo o bonde da história. Recebeu da PF o livro caixa da Planan, empresa que promoveu o toma lá dá cá no escândalo das ambulâncias, que ficou conhecido como caso dos sanguessugas, viu os nomes dos deputados e senadores envolvidos, enrolou, enrolou e recuou.
De que o deputado tem medo? Por um acaso viu nomes intocáveis relacionados no livro caixa, que aponta fielmente quem recebeu um agrado para colocar emendas no orçamento da União para comprar ambulância superfaturada?
É óbvio que a grande maioria dos parlamentares, a pedido das bases, destinou recurso para compra de ambulância. Mas é claro, inequívoco até, que nem todos entraram no esquema. Mas alguém deve ter recebido. E é isto que a Câmara e o Senado deveriam apurar. Investigar exaustivamente. O corporativisto torna todos cumplices das irregularidades.
Os inocentes devem receber um certificado. Os culpados devem ser mandados ao fogo dos infernos.
O que não pode é ficar a dúvida. Nos boletins informativos da maioria dos deputados, ou nos discursos para as bases, ou nas ações divulgadas consta doação de ambulância para entidades. Todos, indistintamente, são agora tidos e havidos como culpados. Corruptos. Esta é a imagem que o Congresso quer passar para o Brasil?
Ciro nogueira, repita-se, perde o bonde da história ao deixar de fazer a única coisa sensata no episódio: convocar a imprensa, mostrar a lista com os nomes e alertar que a apuração de culpa cabe ao Ministério Público. Um mandato parlamentar é dado pelo povo. Que se informe ao povo o que deve ser informado.

segunda-feira, maio 22, 2006

NON PLUS ULTRA

Recebemos aqui na redação um pacote misterioso há duas semanas. “Para a TV Clube – Departamento de Jornalismo”, dizia o endereçamento. Após a discussão de quem era o dono, resolvemos abrir em conjunto.
Surpresa! Tratava-se da Edição Especial do Informativo REVERSO, número oito. Um jornalzinho simpático, com notícias do deputado Nazareno Fonteles – PT-PI, da primeira à última página. Uma espécie de prestação de contas do mandato. Que ninguém pediu, é bem verdade.
A maioria dos colegas deu uma rápida olhada nas fotos, leu as manchetes e jogou o impresso sobre a mesa ou na cesta de lixo. Observei atentamente o comportamento de cada um. No final da tarde, entre desinteresse, consulta tipo SUS e caminho da lixeira, ainda sobravam no pacote mais de setenta exemplares. Havia outros espalhados pela redação, sobre as mesas.
Hoje foi o aniversário de dois colegas. É tradição aqui aparecer um bolo para cantar os parabéns. A mesa grande de reunião de pauta se transforma em cenário. Qual não foi a minha surpresa ao observar a decoração tema do aniversário: fotos coloridas de Nazareno Fonteles, algumas charges e manchetes. Umas em tipo preto, outras em vermelho. Lá estavam espalhadas as sobras do informativo REVERSO. Não era bem o que se podia esperar, mas de qualquer forma foi bem aproveitado para evitar sujeira maior no nosso ambiente de trabalho. No final da farra conferi de novo o pacote. Dá ainda para fazer uns dez aniversários e, quem sabe, com boa vontade e criatividade sobre até para alguma decoração da Copa do Mundo. E nas redações onde não se cultiva o hábito dessas farras improvisadas, ou que a rigidez do ambiente só permite festinha na área da cantina, o que terá sido feito do Jornal do Nazareno? É uma indagação pertinente. Se não houver explicação acho que os piauienses devem exigir algum dinheiro de volta. Uma parcela do Imposto de Renda compulsório que o governo nos toma para pagar o salário, a mordomia e a propaganda dos deputados federais e estaduais. Queremos que os deputados, quando resolverem imprimir informativos mostrando as ações e o trabalho que alegam fazer, digam também quanto gastam com os boletins informativos cheios de fotos coloridas. Pessoalmente quero dar uma chance ao deputado Nazareno, porque estou confuso e gostaria de ter uma explicação. REVERSO, o título do seu informativo, é um Adjetivo ou um Substantivo? Dependo disto para o entendimento geral da sua preocupação com o marketing.

quinta-feira, maio 18, 2006

ABAIXO A BANDA LARGA. VIVA O SATÉLITE

Nada mais irritante e mais perigoso para o brasileiro que as providências de última hora. Logo após um grande evento, de boa ou má repercussão, aparecem as autoridades, os parlamentares e os “especialistas” pegando carona para resolver tudo. É o caso lamentável do que ocorre em São Paulo. O Congresso se comoveu e está criando e votando leis de gaveta para combater o crime. Os governos estadual e federal trataram de arranjar culpados e analisar sociologicamente os fatos. Sobrou até para as operadoras de telefonia. “Ganham bilhões com a exploração dos serviços, portanto têm a obrigação de resolver o problema dos celulares das cadeias” – dizem os entendidos e peritos de última hora. Celular na mão de bandido encarcerado passou a ser uma falha tecnológica e não simplesmente o resultado da incompetência administrativa e da corrupção carcerária. Há mais de três anos o Brasil acompanha ao vivo as grandes rebeliões em presídios. Em todas, indistintamente, o jornalismo ágil das TVs mostra os bandidos empoleirados no teto dos pavilhões de celas falando ao celular. Fechando negócios, prestando conta aos líderes e espalhando as notícias para outras unidades prisionais. Já ouvimos entrevista de bandido pelo celular para grandes redes de TV. É como se o problema não existisse. Aliás, até a semana passada nem era problema. De repente alguém descobriu que o preso não deveria se comunicar tão facilmente com o mundo externo. Mas a idéia simples e barata de revistar celas e presos periodicamente, pelo menos após cada visita de familiares e advogados, não bateu na cabeça de ninguém. E se alguém lembrou logo argumentou que não daria resultado. Tem que haver uma grana rolando. A solução é investir mais alguns milhões de reais para bloquear a freqüência usada por celulares, em todas as tecnologias disponíveis, nas áreas dos presídios. Assim vai ter lucro. Grana é a mola e o lucro motores que fazem o mundo funcionar. Tudo bem, vamos fazer rolar uma grana. Mas nunca é demais informar: além das freqüências de 800MHz, 900MHz e 1800MHz já está disponível no mercado a telefonia móvel via satélite. Tecnologia um pouco mais cara, mas acessível a qualquer bandidinho minimamente organizado. Antes que alguém se alegre e pense em ir mais à frente, rolando mais grana para bloquear os satélites, é melhor pensar que também pode dar lucro investindo na construção de novas vagas nos presídios. No treinamento dos agentes penitenciários, no controle contra a corrupção.

sábado, maio 13, 2006

SOMOS TODOS NEGRÕES

Hoje, 13 maio, é o Dia da Consciência Negra. Imagino que nas redações de todos os telejornais produtores e editores se desdobraram para fazer alguma matéria para lembrar a data. Sou contra. Nada a ver com preconceito ou racismo. Pura ciência. Aconselho a negros, mulatos, brancos, amarelos, pardos, jornalistas, minorias afins, autoridades e o povo em geral a leitura de "GENES, POVOS E LÍNGUAS", do geneticista italiano Luca Cavalli-Sforza. Com base em análise de DNA de pessoas de todos os continentes, ele afirma e comprova com grande força de argumentação que todo mundo é parente. Somos todos do mesmo tronco. Somos uma grande família. E a áfrica é a terra mãe da humanidade. O conceito de raça baseado na cor da pele é uma tremenda balela. As diferenças físicas existem porque o ser humano começou a migrar e foi se adaptando aos novos climas. Na áfrica a pele escura protege o organismo do sol do equador. O cabelo pixaim é para reter líquidos do suor e refrescar não só a cabeça mas os próprios vasos sanguíneos. Em cem mil anos – ensina o geneticista italiano, Enquanto o negrão ia se afastando de sua terra, o organismo acompanhava as necessidades de adaptação. Quem foi para o norte e se espalhou pela Europa ganhou pele clara para captar melhor a vitamina D proveniente dos raios ultravioletas. O frio forçou a plástica no nariz. As narinas ficaram estreitas para forçar a passagem de ar e aquecê-lo antes da chegada aos pulmões. No oriente quem fez plástica nos olhos dos negrões foi o vento siberiano. Por isto os chineses e todo o povo oriental têm os olhos fechados por uma bolsa gordurosa. Para desviar as correntes de ar geladas e incômodas. Resumindo: não existe raça negra, nem branca. Tampouco amarela. Existe a raça humana. Portanto abaixo os preconceitos. Pele branca é disfarce. Somos uns tremendos negrões que mudamos de cor, formado de nariz e de olhos por puro capricho da natureza. E agora, quem poderá indenizar os insatisfeitos?

quinta-feira, maio 11, 2006

PREVISÕES ÓBVIAS

PREVISÃO 1 - O ex-governador do Rio, Antony Garotinho, em greve de fome há duas semanas, anunciou que vai à convenção do PMDB para disputar a indicação de candidato à presidência da República. VAI DESMAIAR EM FRENTE ÀS CÂMERAS DE TV, para provar que está debilitado. Terá uma saída honrosa para a patuscada em que se meteu. PREVISÃO 2 - O PREÇO DO GÁS VAI AUMENTAR PARA O CONSUMIDOR BRASILEIRO. A Petrobrás, é bom lembrar, é uma estatal de capital aberto. Tem acionistas. O presidente Lula não pode, sozinho, decidir que a empresa ficará com o prejuÍzo do eventual aumento imposto pelo governo boliviano. Lula mente ao dar as garantias de que o gás não aumenta. PREVISÃO 3 - A SELEÇÃO BRASILEIRA VAI DECEPCIONAR NO MUNDIAL.

segunda-feira, maio 08, 2006

INJUSTIÇAS COM LULA

Um fim de semana difícil para o presidente Lula. Abandonado pelo partido, acossado pela PF e esquecido pelos amigos, o ex-dirigente petista Sílvio Pereira resolveu falar. Disse, em longa entrevista ao jornal “O Globo”, que os chefes da quadrilha que assaltou os cofres públicos são os donos do PT. Incluindo aí, e principalmente, o presidente Lula. Não vale. Ninguém deve dar um tiquinho de crédito sequer à nova versão do ex-dirigente petista que nos tempos de vacas gordas, de poder, foi flagrado recebendo um mimo, um modesto Land Rover de setenta mil reais, para traficar influências no Governo. Silvinho Pereira teve a chance de contar tudo à CPI e não o fez. Por que só agora resolveu lembrar de dados e fatos? No domingo à tarde os jornalistas impertinentes, desavisados, pegaram o presidente no lazer e quiseram saber o que ele podia dizer sobre as declarações do ex-secretário geral do PT. A resposta óbvia do presidente é que não sabia de nada, não tinha lido nada, não tinha visto tv e só nesta segunda-feira poderia falar. Não é segredo que o presidente não gosta de ler, tampouco é segredo que ele nunca sabe de nada. Por que, então, a imprensa continua correndo atrás do nada? Pelo visto o presidente também não tem assessores para avisa-lo do que está ocorrendo. E nem amigos. Ou melhor, tem os melhores amigos porque não o aborrecem com estas coisinhas sem nenhuma significância. Ao invés de aborrecer o presidente com perguntas para as quais ele nunca está preparado, o de que precisamos, nós jornalistas, é dar uma contribuição ao país. Incentivar Lula. Presenteá-lo com livros. Faze-lo adquirir o interesse pelas palavras. E alguém precisa dar o primeiro passo. Liguei hoje cedo para Brasília e pedi para agendar uma audiência com Sua Excelência. Não sei se vou conseguir. Ficaram de dar retorno de uma data disponível. Pelo sim, pelo não, estou juntando uns livrinhos já descartados pelo Marcus Felipe Cavalcante, meu neto, de três anos. Livros bem simples, cheios de figurinhas, com até vinte páginas e menos de cem palavras. Estes maravilhosos livros que fazem a criança ter o primeiro contato com a necessidade de pensar e incentivam a imaginação. Ainda bem que o meu neto, com apenas três aninhos, já passeou por um sem número de títulos. Mais de cinqüenta. Separei para a viagem "As coisas preferidas de Margarida"– de Jane Simmons; "A zabumba do quati", "Banho sem chuva", "Baladas e amigos", "Com prazer e alegria" e "Fome danada" – de Ana Maria Machado; "Olha o Olho da Menina" – de Marisa Prado, Ilustrado por Ziraldo; além de outros. Dentre todos, dois chamaram-me bastante a atenção. Um é "Dino Amigo". É a história de três filhotes de dinossauro brasileiros que lutam contra a bruxa Tiranarex. Ao longo da narrativa o livrinho vai passando conhecimentos e dando dicas de ética e ensinando agir do lado do bem. O outro é da ilustradora inglesa Lucy Cousins. Ela resolveu escrever e criou não apenas livros, mas uma série de descobertas. Centrada na personagem Ninoca, uma ratinha branca de focinho cor-de-rosa, a autora incentiva o leitor a ir cada vez mais à frente, para as próxima páginas. A ratinha ganhou dezenas de aventuras bem escritas e com ilustração primorosa: "Ninoca vai dormir", "Ninoca faz aniversário", "Ninoca escova os dentes"... Ninoca... Ninoca e mais Ninoca. A ratinha faz de tudo e o leitor, puxando umas lingüetas nas páginas do livro, faz a ratinha se movimentar pelo cenário de cada história. Um primor para quem precisa de incentivo aos primeiros passos na leitura. O problema é que os livros da Ninoca são um pouco mais caros. Não vou leva-los para o nosso presidente. Meu neto não os liberou. Mas não há de ser nada. Marcos Valério pode providenciar a coleção completa para Lula.

quinta-feira, maio 04, 2006

A DESVALORIZAÇÃO DA MAMONA

Quando menino, em Fortaleza e depois aqui em Teresina, costumava brincar com os parceiros de infância de guerrear. A munição, o fruto da mamoneira. Ou carrapateira, como era conhecido o pé de mamona lá no Ceará. Convivi com a mamona abundante em terrenos baldios e monturos. Mais tarde, no ginásio, outra aproximação.Desta feita culturalmente. Aprendi que o óleo pode ser usado na fabricação de tintas e isolantes, como lubrificante na aeronáutica porque é de baixa temperatura, para o fabrico de cosméticos e drogas farmacêuticas. Serve também de base na fabricação de corantes, anilina, desinfetantes, germicidas, inseticidas, tintas de impressão e vernizes, colas e aderentes, além de nylon e matéria plástica. Mais recentemente uma pesquisa da Universidade de Viçosa garantiu: o óleo de mamona transformado em plástico, sob a ação de reatores nucleares, adquire a resistência do aço, mantendo a leveza da matéria plástica. Mas a notícia de maior impacto para mim, sobre a mamona, é bem outra e tem pouco tempo: o óleo de alta qualidade e qualificação, pela inteligência de alguns privilegiados pesquisadores, pode ser transformado em combustível. Como assim, cara pálida? Reagi de pronto! Quem vai querer embarcar nesta canoa furada, se o azeite de mamona, extraído até de maneira rústica, vale no mercado externo cerca de MIL DÓLARES a tonelada? Quem vai investir em tecnologia cara e sofisticada, em pesquisa, para refinar este azeite, transforma-lo em combustível, cujo preço não alcança os QUINHENTOS DÓLARES a tonelada, no mesmo mercado externo? Fiz esta pergunta para o senador Alberto Silva, que foi o primeiro a trazer para o Piauí as boas novas. “Isto é bobagem”, respondeu ele, com a autoridade de quem passou por outros grandes experimentos científicos, como a máquina de arrancar toco, o navio do sal, a navegabilidade do rio Parnaíba, a inseminação de vermiculita em sementes de feijão, as hortas de telhado, etc. Sem prejuízo, claro, da grande capacidade administrativa de que é dotado. Repeti a pergunta aos assessores do presidente Lula, quando se fez festa para lançar o projeto de plantação de mamona no Piauí. Pediram-me um endereço eletrônico para mandar material provando a viabilidade do projeto questionado por mim. Ainda estou aguardando resposta. Hoje, para nenhuma surpresa minha, acompanhei uma extraordinária reportagem de Marcos Teixeira mostrando que o grandioso projeto com mamonas no Piauí, para produção de biodíesel, fez água. Ou melhor, fez devastação de mata, decepção de agricultores e provavelmente fome de muitas famílias que acreditaram nas promessas mirabolantes do presidente Lula. O mais assustador em tudo é que ainda querem nos enganar. Após a reportagem da TV Clube, apareceu o doutor Sérgio Vilela, Gerente de Relações Internacionais do Estado do Piauí, provavelmente mais um desentendido em mamona, ao vivo, garantindo que o governo vai ajudar as famílias que não conseguirem produzir mamona como estava planejado, fantasiado e prometido. Mas com qual dinheiro, doutor Sérgio? Volto à infância, se preciso. Encho meu patuá de fruto da carrapateira e vou à guerra. Quero preservar os meus investimentos no Estado. Não foi para isto que recolhi e continuo pagando em dia os meus impostos.