Acredito em slogans. Principalmente quando são bem pensados. O da operadora de celulares Claro, por exemplo, é um primor: “Claro, a vida na sua mão”. Quem tiver uma linha celular Claro e precisar de alguma forma dos serviços só não comete o suicídio se estiver muito bem resolvido emocionalmente.
Falo com o conhecimento de quem passou pela experiência. Vou tentar resumir o martírio de que fui vítima.
Dia 15 de setembro, em Brasília, verifiquei a falta de sinal no meu aparelho. Fiz a primeira ligação para o atendimento. O número é 1052, de qualquer telefone, segundo a Claro.
Depois de intermináveis segundos ouvindo instruções teclei o 9, para falar com um atendente:
- Bom dia, meu nome é Fulana, com quem eu falo?
- Bom dia Fulana. Meu nome é Marcus.
- Senhor Marcus qual o número de seu telefona com o código de área?
- Pois não. Meu número é... (passei o número)
- Mas este não é o telefone que o senhor está usando agora!
- Claro que não. Ele está com problema e não consigo ligar. Estou fora da minha área de cobertura e está aparecendo uma mensagem que o cartão SIM não foi reconhecido.
- O senhor lembra se mexeu no PIM do telefone?
- Como assim? O que é PIM?
- PIM é um código que o senhor recebe. O Senhor mexeu?
- Não devo ter mexido porque nem sei o que é.
- O senhor lembra se o aparelho pediu para digitar o PIM ou o PUK em algum momento?
- Uai, moça, e o meu telefone faz isto?
- Senhor esses são códigos de segurança.
- Desculpa. É que não entendo muito bem dessas coisas. Mas como eu posso encontrar esse PIM e esse PUK?
- Estão no cartão do seu chip senhor.
- Mas eu não tenho chip senhorita. (aqui já começava a irritação natural de quem é sabatinado com uma linguagem difícil de compreender)
- Sei, senhor. Mas seu telefone tem um chip. Por favor retire e coloque o chip novamente para ver se volta ao normal!
- Mas tirar o chip de onde, moça? Eu nem sei se o celular tem um chip.
- Qual é a marca do celular, senhor?
Desesperado, recorri a uma saída honrosa:
- Eu posso levar o aparelho em um posto da Claro? A única coisa que sei de celular e fazer e receber ligação e colocar para carregar.
- Fique à vontade senhor. Se não der certo o senhor volta a ligar e a Claro agradece por o senhor ter ligado...
Terminei a conversa com um gosto de derrota. Como pode? Uso celular há tanto tempo e nem sabia que tinha um PIM, um PUK, um chip? Devia recorrer ao meu neto, que tem quatro anos de idade. Mas como estava distante dele o jeito foi ir a um posto de atendimento mais próximo me informar. Aprendi tudo sobre a nova tecnologia GSM. Descobri também que a bateria é móvel e que tem um chip embaixo. A única coisa que não deu certo foi retornar os serviços no aparelho.
Deixei para resolver o problema em Teresina. Dia 19/10, sentindo-me em casa, minha arena, fui à loja Claro. Serviço Autorizado, com garantia. Certeza que tudo seria resolvido no ato.
Pra começar entrei numa fila concorrendo à atenção de uma funcionária da informação com mais onze pessoas. Quatorze minutos de espera. Quando cheguei lá que iniciei a conversa a mocinha digitou alguma coisa, puxou uma senha e pediu gentilmente que eu aguardasse a chamada sentado. Ih! Mau sinal. Esperar sentado é mau agouro.
Tudo bem. Comportei-me como quem não tinha mais nada a fazer e aguardei trinta e seis minutos sentadinho, olhando os folhetos de propaganda de telefone e aprendendo os milagres das novas tecnologias. Celular também serve para fazer fotografia, gravar conversa do vizinho, mandar e-mail. Sobre PIM e PUK, nada!
Minha vez!
- Bom dia, moça. Eu estou sem comunicação no meu aparelho desde o dia 15 e só aparece esta mensagem aqui na tela quando eu ligo.
- Ah senhor. O seu chip queimou. O senhor vai bem ali naquele balcão. Levanta qualquer um dos terminais fixos e fala direto com a Claro.
- Mas eu já fiz isto e não consegui me entender com a moça porque entendo pouco da linguagem tecnológica. Você pode me instruir de como vou me comportar agora?
- Diga apenas que o seu chip está queimado e quer autorização para trocar. Depois que o senhor tiver a autorização, peça o número do protocolo que a gente providencia rapidinho.
- Muito agradecido. Você foi muito gentil. Obrigado mesmo, viu?
- Não por isto, senhor. É um prazer poder ajudar.
Fui ao telefone, falei com a moça do 1052, depois das chateações iniciais de ouvir as instruções e passar o número do telefone etc. etc.
- Ocorre que meu chip queimou, segundo o pessoal aqui da loja Claro, onde estou no momento. Você pode me dar uma autorização para troca e o protocolo?
- Qual é o número do seu chip novo senhor?
- Como meu chip novo? Eu só tenho o queimado.
- Mas eu só posso lhe fornecer autorização se o senhor já tiver comprado um chip novo.
- Mas moça aqui na loja disseram que eu tenho que ter uma autorização para trocar o chip depois.
- Desculpe senhor. Mas autorização só é possível depois que o senhor tiver o número de um chip novo. O senhor compra e depois liga para nós, sim?
- Desculpe a insistência, senhorita. Mas aqui na loja Claro me disseram o contrário, Você pode me dizer por que essa divergên...
- O senhor compra o chip a liga. Obrigado por ter ligado, tenha um bom dia.
- Desculpe a insistência...
Voltei ao balcão de informação da loja. Reclamei da instrução mal passada e a moça mesmo sem querer reconhecer que havia se enganado, autorizou a compra. Deu-me uma nova senha para entrar na fila do atendimento de venda.
Após mais quinze minutos consegui chegar lá. Comprei o maldito do chip virgem e tive a primeira visão da coisa. Um cartão do tamanho de um cartão de crédito, com um cartãozinho interno picotado, para ser destacado. Tipo um comprimido de medicamento na sua cartela. Aperta do lado aposto que sai. Olhei, li as instruções. Descobri finalmente onde estavam o PIM e o PUK no novo chip e fui contente para casa, de onde planejei restabelecer a linha do meu inseparável celular... Agora já um pouco abandonado. Sim porque depois de cinco dias descobri que se pode viver sem esse aparelhinho miserável que cria dependência. Que nem droga... Ah e por via das dúvidas já experimentei e traguei. Só que não gostei.
Banhado e arejado, deitado em uma rede cheirosa, liguei novamente para o já fatídico 1052.
- Fulana falando, bom dia. Com quem eu falo?
- Meu nome é Marcus
- De-me o número de seu celular com o código de área, senhor?
Passei o número conforme o pedido.
- Em que posso ajudar?
- O chip de meu celular queimou e eu já falei com vocês aí para comprar um novo chip. Estou com ele aqui na mão e quero instalar.
- Por favor me dê o número do protocolo, senhor.
- Mas que protocolo?
- Quando o senhor falou a primeira vez com a Claro alguém fez um protocolo. O senhor pode me passar o número?
- Não posso porque não tenho. Disseram-me para comprar o chip e depois ligar.
- Sei, senhor, mas foi aberto um protocolo e o senhor não deve ter pedido o número.
- E como eu faço agora, se não tenho esse número? Se fui instruído diferente?
- Sinto muito, senhor. Para eu estar verificando o problema tenho que ter o protocolo.
- Tudo bem, moça, por eu estar de saco cheio vou estar desligando. Depois eu vou estar ligando novamente para estar sendo atendido por outra pessoa. A que horas a senhorita não estará aí para que eu não esteja correndo o risco de ser atendido novamente pela sua má vontade? (Perdi a calma? Experimenta falar com o 1052)
- Desculpe, senhor, a Claro agradece a sua ligação...
As atendentes são irritantemente bem educadas. Não mudam o tom. São robotizadas. Não perdem a postura. Quanto mais desesperado o cliente, mas formais elas ficam. Dei-me conta que estava sendo deselegante, me acalmei e mudei a estratégia na próxima ligação.
Antes de qualquer pergunta da atendente já me identifiquei, dei o número do celular com problema, disse que já havia comprado o chip por recomendação da Loja Claro em Teresina e que estava ligando apenas para habilita-lo. Ofereci inclusive o número do maldito.
E foi aí que ouvi a pergunta que me fez ficar de excelente bom humor:
- O senhor está ligando deste celular ou de outro número?
- Como? Ah, por favor aguarde um instantinho que eu vou verificar...
- Desculpe a espera. Agora que eu vi que estou ligando de um celular emprestado. O meu, como já lhe disse, está com problema. E é disso que estava falando. Mas não ligue, por favor. Eu sou mesmo muito distraído.
- E em que posso ajudar, senhor?
- Que bom que você perguntou, moça. Como já falei, eu troquei o chip do meu aparelho (dei o número novamente) e a loja Claro em Teresina mandou eu ligar para vocês aí para registrar o novo chip.
- Certo senhor. No verso do chip tem um número. O senhor pode me passar?
- É o mesmo do código de barras. Pode ser o do código, para eu não ter de abrir de novo o aparelho?
- Não senhor. Por favor leia o número no próprio chip.
Passei o número, repeti e pedi confirmação. E perguntei já comemorando, a que horas poderia ter meu celular de volta. Triste resposta.
- Senhor, por medida de segurança, o seu celular será reabilitando em até setenta e duas horas. O senhor me passa um número de linha fixa para que a Claro possa estar confirmando seus dados e os dados de seu aparelho?
Passei prontamente o número da linha fixa e nem notei que SETENTA E DUAS horas era tempo grande, que correspondem a cinco dias virados na meia noite. Achei que era só formalidade, também medida de segurança. Só estava mais interessado, agora, em obter, desesperadamente, e antes que ela desligasse, o número do protocolo. Consegui!
Claro que nem vou encher o saco de ninguém narrando aqui as diversas ligações que fiz para o 1052, abanando o protocolo reclamando da falta de compromisso da Claro com o seu cliente mais exemplar, no caso eu.
O certo é que ontem, dia 30 de outubro, ao verificar cedo que o serviço ainda não havia retornado, decorridos dez dias do momento em que coloquei o novo chip e consegui o número do protocolo, desisti da Claro. E também de ter a vida em minha mão. A vida pertence a Deus segundo a religião católica. Não fica bem desistir dela tão facilmente.
Estou saltitante, alegre e satisfeito com um novo telefone à mão. Da VIVO, para confirmar que sobrevivi. Pelo menos até quando precisar trocar o chip, ou outra rebimboca qualquer. Nem sei se tem coisa mais moderna que o chip... vai lá que tenha e eu já esteja desatualizado!
Marcus, só pra contrariar a máxima, vou te vender um conselho por hum real: esqueça esse negócio de celular, se quiser viver em paz.
ResponderExcluirVc viu quantos problemas novos arranjou?
Ah, ainda te aguardo.
Um abraço, e parabéns pelo texto. Vc deve ter lavado a alma de um bocado de gente, hein?
Cavalcante primoroso o texto. Até para mexer na ferida das telefônicas tú é bom, rapaz. Não nos deixe mais tanto tempo sem essa coisa despretensiosa, mas de uma importância fundamental. Beijos
ResponderExcluirVocê fez a maior merda parceiro. Agora experimenta cancelar a linha Claroi que vais ver o que é bom prá tosse. Ou vai ficar assim mesmo, com uma vivo que morre de vez em quanto e uma Claro completamente no escuro? Vc decide.
ResponderExcluirMarcus amigo, sinto informar-lhe mas sua via-crucis só está na metade. Quando você for tentar canselar sua velha linha as dores de cabeça e os gerundios serão ainda mais intensos. Mas quem não teve problema com esta praga chamada SAC? Seja da Claro ou de qualquer outra empresa?
ResponderExcluirEi Chefe! Depois de passar perregues parecidos estou no céu.
ResponderExcluirComprei um celular de quinta, sem camera, sons poliformes, mp3. Sem nada! e coloquei um cartão.
Resultado: se me arretar troco o chip e mudo de companhia. Não tem mais essa de conversar não. Virei cliente avulsa, Um abraço.
Um texto com maior Clareza não poderia existir. Esse povo da telefonia celular é muito Vivo.
ResponderExcluirGostei da narrativa Tim-Tim por Tim-Tim. Passei só para deixar um Oi!
Abraços!!!
Fui fazer uma busca no google pra resolver o problema do meu chip que morreu e deixa o meu celular com a msg: "inserir chip SIM"... então digitei: loja claro celular brasilia... vc foi a segunda ocorrência de busca.
ResponderExcluirE depois de ler o texto não sei se estou com mais medo de tentar qualquer coisa (pq já liguei umas 3 vezes pro 1052), ou com uma leve esperança do atendimento da claro aqui em brasília ser melhor que o de terezina...
Eu vou ver no que dá... depois volto pra te contar =]
Q primor de texto einh? essa operadoras telefonicas sao umas m....s mesmo! faltam com respeito a quem lhe pagam , e ñ tão nem ai!
ResponderExcluirEu ia indo hoje a tarde comprar um celular da Claro (na loja da TIM eles não aceitam pagamento em cheque). Aí um amigo me aconselhou que o da Claro é ótimo, que tem cartão GSM etc e tal.
ResponderExcluirDa vivo eu não quero pois já tive um monte de problemas e uum belo dia indo para a praia e o dito não pegava e eu precisava falar em casa com minha esposa, fiquei tão nervoso que atirei o maldito dentro da represa Biilngs (com capa, carregador e tudo o que mais lhe competia) e fiquei livre.
Só me restou a Claro, claro. mas voce me salvou amigo. Após ler esse seu texto fantástico (deveria investir na carreira de escritor cara) desisti. Continuo sem celular. Puxa! Que ótimo. Minha esposa continua a não me achar após o expediente de trabalho. Conto o que quero pra ela e ela tem que acreditar... Abraços.
AH, AGORA CONSEGUI POSTAR....
ResponderExcluirCARO MARCUS... NÃO QUERENDO TE DESANIMAR, MAS VAI LÁ UMA CARTA DE UM CLIENTE DA VIVO: SUA NOVA OPÇÃO DE ESTRESSE!
Vale a pena ler....é a dura realidade....
Carta de agradecimento de um cliente da VIVO
>Natal!
Tempo de confraternização e agradecimentos!
Entre tantos que colaboraram para que 2003 fosse o
fosso que foi, lembro-me carinhosamente desta grande operadora de
relógios digitais chamada VIVO, da qual sou cliente!
Esta grande companhia de coração imensurável!
Tão humana que não valoriza o material, o
equipamento, a tecnologia!
Faz questão de emudecer seus aparelhos, estimulando
cada vez mais o
contato pessoal, as caminhadas, o consumo de combustível,
enfim... a aproximação
entre os homens.
Quero agradecer neste momento as chamadas que a Vivo
evitou que eu
atendesse. Essas pessoas inconvenientes que, em pleno
dia da semana, me
procuravam para fechar negócios! Bem fez a Vivo em
emitir radiosas
mensagens de que eu estava com o aparelho desligado.
Eles que busquem
meus concorrentes! Viva o espírito, abaixo o vil metal.
Não posso me esquecer das mulheres. Ah, essas mulheres
que nos
telefonam! Em busca do que? Do prazer pelo prazer, do
sexo pelo sexo,
essas pecadoras! Agradeço ao meu calado Samsung, que me
ajudou a passar
noites e noites meditando, lendo livros do Paulo Coelho
e assistindo A
Noite é uma criança daquele gênio da comunicação
chamado Otávio
Mesquita. As mulheres que distraiam outros, porque eu
quero é cultura, é
vida, é lucidez!
A Vivo na constante preocupação com o humano, com o
metafísico, com o bem
estar espiritual dos seus clientes ainda me
proporcionou separar os
verdadeiros amigos daqueles falsos, superficiais. Os
verdadeiros
companheiros não desistem após cinco ou seis
tentativas! Continuam e
continuam e continuam tentando. Com isso, memorizam
nosso número, pensam
em nós com carinho, exercitam a transmissão de
pensamento.
>E, no capítulo da caixa postal, uma atenção especial a
esta grande
operadora de calculadoras eletrônicas: agradeço os
momentos de ternura e
humor que passei resgatando recados guardados nos
modernos e valvulados
equipamentos Vivo. Recados que recebi e ninguém me
informou; mensagens
que me informaram e nunca recebi; convite para o
churrasco de Domingo,
avisado na terça-feira; aviso de vencimento de conta do
dia 20, recebido
no dia 30; o recado urgente da (ex) amante, que ficou
esperando na chuva;
o filho que eu não peguei na escola; o pai que perdeu o
avião; os
desaforos que ouvi sem saber o porquê. Finalmente,
agradeço as
utilíssimas mensagens que recebi pontualmente às três
ou quatro da
madrugada, avisando que eu ganhara sensacionais
torpedos a serem
>utilizados entre clientes Vivo até março de 2004.
Quantos momentos
felizes. Quanta alegria! Quanto sentimento Vivo!
>A esta gigantesca multinacional da agenda eletrônica ,
o meu muito
obrigado! Obrigado pela cultura que tive que adquirir,
ao buscar
>entender o que é sombra , pane temporária , manutenção
preventiva
interrupção de serviços para melhoria de sua
qualidade ... ora, não sejam
modestos... é impossível melhorar o que já é perfeito! O
>silêncio é a virtude das virtudes! Viva a Vivo!
>Penso, logo existo! Vivo, logo emudeço!
>Não é só! As antenas da Vivo estimulam a busca pelos
pontos de melhor
sinal. Quer telefonar? Pegue seu carro, vá até o
telhado da Caixa D água
da Higienópolis ou ao 13º. andar do Tower Shopping.
Dois pontos ótimos
para conversar das 4 às 7 da manhã, com janelas
abertas. Marque um sarau
com seus amigos. Isso é gente, isso é Vivo!
>Aos atendentes Vivo, meu muitíssimo obrigado! Obrigado
por pedir o número
do livro de registro do meu nascimento no Cartório de
Registro Civil.
Vocês têm razão: quem garante que eu sou eu? E se outra
pessoa quiser
pagar a conta n o meu lugar ou imaginem! Reclamar da
>qualidade do meu intocável Samsung? (intocável porque
nunca toca...) Isso
mesmo, amigos... saibam que, após ligar para vocês,
passei a duvidar da
minha existência. Isso é filosofia! Isso é Vivo!!! E
obrigado por me
fazer pensar na minha reclamação, insistindo que todos
os
>clientes da Vivo estão satisfeitos e só eu reclamo o
tempo todo. Isso é
que é atendimento personalizado. Na verdade, o silêncio
do meu Vivo é
como a dor: puramente psicológica!
>Como sou proprietário de um aparelho chamado pré-pago,
tenho alguns
agradecimentos adicionais. Reconheço: sou pré-pago. Sou
praticamente um
marginal. Eu não presto. Sou o chato da pulga do piolho
da ameba. Mereço
todo tipo de açoite, de castigo, de constrangimento.
Agradeço a Vivo
enquanto levo as chibatadas. Sei que quando compro 30
reais de crédito,
vocês me dão 45. E, se no meio de uma ligação com um
cliente, eu for
surpreendido com uma mens agem de que meus créditos
terminaram, sei que a
Vivo faz isso pelo meu bem. Apesar de anunciar que eu
ainda tenho cento e
três reais e oitenta centavos de crédito, eu deveria
saber que são
créditos de ouro, que servem somente para eu conversar
com outros gênios
proprietários de Vivo... ou seja, eu que arranje
clientes entre a minha
comunidade!!! Quem mandou eu querer falar com um
estranho? Ele que busque
os seus iguais. Eu sou mais Vivo!
>O bonequinho da Vivo é aquele sem boca (não fala) e
sem ouvido (não
ouve). Típica propaganda realista. Outra prova de
respeito ao
>consumidor: quando me tiraram da Sercomtel, prometeram
que minha conta
iria diminuir. É verdade, eu pago menos, pois nada falo.
>Os aparelhos Vivo têm agenda, calculadora, relógio e
joguinhos. Eu ainda
quero um telefone? Isso é exigir demais!
> > Feliz Natal para todos! Escrevo porque sou Vivo!
Não o fosse,
> > telefonaria!
> >
> > Um abraço de um cliente satisfeito.
AHAHAHA: SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO. FATO É QUE A TELEFONIA É UM ABSURDO EM NOSSO PAÍS. TANTO A FIXA QUANTO A MÓVEL.
ABRAÇO, FLAVIANE
BOM MEU PROBLEMA E ESTAVA COM UM PROBLEMA COM MIHNA OPERADORA QUE ERA A VIVO TINHA UMA INTERATIVIDADE QUE OS ATENDENTES DISIAM QUE NAO TAVA NA MINHA LINHA MAS QUANDO EU BOTAVA CREDITOS ESSA INTERAT COMIA TODOS MEUS CREDITOS AI FIZ A PORTABILIDADE PARA CLARO MAS AGORA E PIOR NAO TEM NENHUMA PPROMO E LEVA DE 10M A 1:00H PARA ATENDER CEM FALAR NA RESEPIÇÃO SEMPRE SEM SINAL EU VO VOLTA PARA AVIVO PELMENOS EU GANHVA BONUS DE SMS E MITO ,AIS
ResponderExcluirADOOOOOREI!!!
ResponderExcluirRi muito de toda a sua história, fez parecer mais alegre. Pois sei que não é. Também já tive e estou tendo muito problema com um chip virgem.
Mas é assim mesmo! rs