Em 1968, no vigor dos 16 anos, um anônimo entre centenas de estudantes que queriam mudar o Brasil, resolvi que queria ser jornalista. Em 69 bati à porta do Jornal do Piauí, onde fiquei como auxiliar de revisor. Em 70 já estava sugerindo notas e artigos. Lutei pela liberdade de expressão sentado no banco dos réus. Guardo uma lista imensa de coisas planejadas e algumas realizadas. Espero que esta nova incursão, manter um blog sempre atualizado, seja duradoura.
quinta-feira, março 16, 2006
TEXTO 10 X TABUADA 0
Com o título: “Lula pode derrotar Alckmin já no primeiro turno, segundo pesquisa CNI/Ibope”,
a Agência de Notícias Reuters distribuiu ontem a seguinte notícia – “Um dia após o PSDB ter definido o governador Geraldo Alckmin como seu candidato à Presidência da República, uma pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou nesta terça-feira uma folgada vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.
No primeiro turno, Lula tem hoje 43% das intenções de voto, enquanto o governador paulista aparece com 19%. Neste cenário, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB) tem 14%, e a senadora Heloisa Helena (PSOL), 5%. Os votos brancos e nulos somam 11%, e os indecisos, 8%."
Pelos dados da notícia eu faria um título dizendo que o presidente Lula ainda não consolidou a reeleição. Não sou especialista em pesquisa, mas sei o que elas dizem. A Reuters sugere que Lula ganharia no primeiro turno. Não sei como. Ele tem 43% das intenções de voto. Os demais candidatos e os eleitores indecisos somam 46%. E até onde eu sei matemática é uma ciência exata. O jornalista da Reuters que fez as contas não sabe tabuada. Ou na pior das hipóteses, para ter uma maior soma de votos invalidados, somou os 8 por cento dos indecisos aos 11 por cento que disseram que anulariam o voto ou votariam em branco. Voto indeciso não é a mesma coisa que voto branco ou nulo.
A pesquisa, diferentemente do que a Reuters entendeu, me diz que o presidente Lula, se a eleição fosse hoje, não teria a menor chance. Nem em primeiro nem em segundo turno. Anote para conferir depois se esta tendência de números for mantida ao longo da campanha eleitoral.
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